sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Guerreiros Sem Armas


(Nova versão do vídeo, adicionada à essa postagem em 25/08/2011de como foi em 2007, quando iniciou-se a primeira revitalização humana/urbana, nos cortiços de Santos. Aqui o Institulo Elos reuniu 54 jovens de 17 paises, para junto com a comundiade, arregaçar as mangas e fazer acontecer)

Janeiro foi todinho embora, fevereiro está quase na metade, e eu esse tempão todo sem vir por aqui. Por onde ando? perguntam-me em emails, orkut e semelhantes sites de "convivência" da web.
Fico questionando se realmente desejariam mesmo saber, ou se é apenas uma daquelas perguntas educadas, do tipo "como vai". E já ameacei respostas que seriam bem lonnnnnnnnnnnngas rsss.... Pois se for contar na íntegra por onde andei nos últimos 30 dias, teria que ter editado um diário de bordo, o que infelizmente não fiz.
Moro em uma cidade que é tida como "A terra da Caridade", e como tal, aqui é o berço da criação dos Guerreiros Sem Armas (GSA), grupo que tenho acompanhado de perto e com admiração, nesses quase 10 anos de criação, apoiados pelos Instituto Elos, com sede em nossa linda cidade. Pela 3a. vez celebraram em Santos, oasis nas comunidades "invisíveis" à quase toda população Santista.
Neste último oasis, que aconteceu no período de 5 de janeiro à 5 de fevereiro de 2011, os GSA ouviram os sonhos de 3 comunidades santistas, Tiro Naval, Pantanal e Mangue Seco, e sairam em busca de recursos, para fazer desses sonhos realidade.
Procurando conciliar meu trabalho de consultora de imóveis, acompanhei grande parte do trabalho dos GSA, participando em algumas ocasiões do mão na massa, e alegrando-me ao ver passo a passo as transformações e resgate à auto-estima, que esse trabalho gigantesco causou nessas comunidades.
Fiquei pensando numa forma resumida, de postar aqui tudo o que esses Guerreiros fizeram. Cheguei a colocar no meu álbum do orkut e facebook, fotos de cenários "antes e depois", mas olhando as fotos vejo que elas não traduzem sequer 1% das ações que esses guerreiros heróis, verdadeiramente causaram.
Não é um velho container píntado, nem a construção ou reforma de uma pracinha que vão fazer a transformação. Falo de projetos grandiosos como a implantação da padaria comunitária na Tiro Naval, pois descer e subir 134 degraus para ir comprar pãozinho lá embaixo, naõ era coisa pra qualquer um. Na Vila Pantanal a implantação da fabricação de produtos e acessórios produzidos artesanalmente, que ganhou até uma logomarca. E o melhor de tudo, foi ver o sonho de Dona Esmeralda, que passei a sonhar junto com ela... Essa digna senhora, dava aulas de dança á crianças da comunidade Mangue Seco-Butantã, dentro da pequena sala de seu barraco. E não havia espaço para acolher todas as crianças que queriam dançar. Os GSA construiram uma sede comunitária, com direito a um palco, onde Dona Esmeralda vai poder acolher um número muuuuuuuuuuuito maior de talentos.
Qualquer um pode seguir o Instituto Elos, sendo um GSA, basta adotar o lema que eles pregam: “Impulsionar o movimento de fazer acontecer já, o mundo que todos sonhamos”.

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