segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A Felicidade deste mundo

A felicidade deste mundo

(Trad. de Guilherme de Almeida)

"Ter uma casa boa, limpa e bem curada,
um variado jardim de canteiros cheirosos,
frutos, bom vinho, filhos pouco numerosos,
possuir só, sem alarde, uma esposa afeiçoada;
não ter contas,  questões, demandas, nada
de partilha a fazer com parentes cuidosos,
com pouco se fartar, descrer dos poderosos,
seus desejos regrar por pauta moderada;
viver tendo franqueza e não tendo ambição,
entregar-se sem pejo à sua devoção,
domar suas paixões, contê-las com acerto,
Conservar a alma livre e o julgamento forte."

Ahhhhhhh..... Num lugar assim, até eu 
ía querer tudo isso, sem a esposa é claro rsss....
Mas um companheiro fiel seria muito bem-vindo,
para  comigo em alegrias e   poesias viver,
esperando docemente e sem pressa alguma,  a morte.

Alguém aí sabe quem traduziu  esse poema...  Falo da versão que
está no jardim do casarão onde funciona a CEF, da Av. Presidente Wilson com a Rua Marcílio Dias?
Quem escreveu foi um camponês Francês, Christophe Plantin.
Eu tirei uma foto há algum tempo, mas foi com a  cam de celular, e ficou horrível, não dá para ver quem traduziu. Espia....
Eu acho essa versão exposta nos jardins  da CEF, a mais bela, e hoje me deu uma vontade imensa de postar... Fui ver a foto e affff nem com lupa. E pra piorar, nem dá pra voltar lá agora e fotografar, pois está em obras, e  com entrada proibida.
Então, encontrei essa outra versão aí em cima, e resolvi não adiar minha vontade de ver esse poema aqui no  blog.
E para cenário, acompanha  essa casinha linda, que faz parte de meus sonhos mais doce.

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